Com passagens pela Imperatriz da Zona Norte, General Telles, Academia do Samba e Unidos do Fragata, foi várias vezes vencedor do estandarte de ouro. O último foi neste carnaval pela Unidos.
Há um ano atrás, Gérson teve um problema de saúde, onde se diziam que nao voltaria mais a interpretar em nosso carnaval. Mas a garra, a perseverança e o amor que ele possui pela música e pelo carnaval, venceu todas as adversidades, voltou, cantou e encantou. E a prova, como já disse, foi mais um estandarte de ouro para a sua coleção, que digasse de passagem, eu conheço e não é pequena. Este que na minha opinião, é um guerreiro.
Posso definir Gérson musicalmente como intérprete, que além de não esquecer da técnica, não esquece cada detalhe que possa vir a enriquecer ainda mais sua interpretação. De quebra ainda coloca muita emoção em seu canto, não se atendo apenas ao microfone, pois por todas as escolas que já passou, veste realmente a camisa e se envolve profundamente na construção dos desfiles, sendo figura facilmente vista no barracão.
Ao seu lado, sempre seus fiéis escudeiros, Bomba e Miriam Lua, uma química perfeita que enche nossos ouvidos com um coral absoluto. Além é claro, de dividir o microfone 1, como chamamos o microfone que é utilizado pelos interpretes oficiais, com seu grande amigo Émerson Nunes, uma parceria mais que vencedora.
Na próxima semana, Wagner Lopes.
João Furtado
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